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Nos últimos anos, o mercado de café tem se transformado à medida que os consumidores tornam-se cada vez mais conscientes e exigentes.
Estimado em US$ 132,13 bilhões em 2024, o mercado global de café deve atingir US$ 166,39 bilhões até 2029, com um crescimento anual composto (CAGR) de 4,72%, segundo o último relatório da empresa de pesquisa Mordor Intelligence.
Este cenário reflete uma mudança significativa nos hábitos de consumo, especialmente entre as gerações mais jovens, que buscam mais do que apenas uma bebida – elas desejam qualidade, sustentabilidade e experiências únicas.
A ascensão da cultura do café entre os jovens
O consumo de café entre jovens adultos tem se destacado como uma das principais tendências do mercado.
Para muitos, o café vai além de uma simples bebida estimulante e se transforma em uma experiência social.
As cafeterias, por exemplo, tornaram-se espaços privilegiados para encontros, socialização e até trabalho, especialmente com o crescimento do trabalho remoto e coworking.
Além disso, a preferência por tipos tradicionais de café, como café com leite, expresso e cappuccino, está sendo superada por uma busca crescente por sabores diferenciados e experiências gustativas únicas.
“As bebidas com notas achocolatadas, que lembram caramelo e castanha, são mais apreciadas, mais gastronômicas e gustativas. Entre as notas secundárias mais apreciadas está o floral, muito presente no café brasileiro”, afirma Simão Pedro de Lima, Diretor Presidente Executivo da Expocacer.
Lima também observa que notas cítricas e fermentadas estão em menor demanda no momento.
Preferências da nova geração no mercado de café: sustentabilidade e qualidade
De acordo com Lima, os consumidores mais jovens, especialmente aqueles na faixa etária de 25 a 30 anos, tendem a preferir cafés mais suaves, com corpo equilibrado e notas achocolatadas.
No entanto, o que realmente distingue essa geração é o foco em questões de sustentabilidade e rastreabilidade.
“Essa geração se preocupa profundamente com a forma de produção do café. Um café que possa ser rastreado, com respeito às práticas socioambientais, chama mais a atenção deles. A ordem de preferência deles é clara: como e onde o café foi produzido, depois a qualidade, e por último o preço”, explica Lima.
Isso marca uma mudança em relação à geração anterior, que tradicionalmente priorizava o preço antes de considerar a qualidade e a origem.
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A busca por produtos certificados e inovações tecnológicas
A pesquisa da Mordor Intelligence também destaca outra tendência significativa: a crescente procura por produtos certificados.
Os consumidores querem garantias de que o café que compram é de alta qualidade e produzido de maneira ética.
Produtos com certificações como orgânico, regenerativo e de baixo carbono estão ganhando espaço no mercado global.
Essas certificações garantem que o café foi produzido de forma sustentável, uma prioridade para muitos consumidores conscientes.
Além disso, prevê-se que inovações tecnológicas desempenhem um papel crucial no futuro do setor cafeeiro.
Tecnologias avançadas, medidas de segurança aprimoradas e unidades de processamento automatizadas estão redefinindo a forma como o café é produzido, processado e entregue.
Para se manterem competitivos, os produtores de café precisam adotar essas inovações e atender às demandas do mercado, que valoriza tanto a qualidade quanto a sustentabilidade.
A importância da rastreabilidade e da produção sustentável
A rastreabilidade é uma das principais preocupações dos consumidores na hora de comprar café.
“Os clientes perguntam sobre a qualidade, a regularidade de entrega, os preços, a origem e a forma de produção”, diz Ítalo Henrique, Diretor Comercial da Expocacer.
Ele destaca que a cooperativa oferece uma ampla gama de selos de certificação, que vão desde o café regenerativo até o orgânico, garantindo que o consumidor possa rastrear a origem do grão e conhecer o produtor por trás do café.
A Expocacer, que exporta café para mais de 35 países, incluindo Estados Unidos, França, Bélgica, Japão e Reino Unido, tem se destacado no mercado internacional pela sua capacidade de oferecer produtos rastreáveis e de alta qualidade.
“Nossa infraestrutura e compromisso com a sustentabilidade nos permitem atender uma demanda crescente por cafés certificados e rastreáveis, o que é fundamental para atender às expectativas dos consumidores modernos”, acrescenta Henrique.
Café e saúde: a conscientização dos consumidores
Além de preocupações com a sustentabilidade, muitos consumidores também estão se conscientizando dos benefícios do café para a saúde.
De acordo com a Organização Internacional do Café (OIC), os consumidores estão mais informados e motivados por questões de saúde e nutrição do que nunca.
Um estudo recente do Institute for Scientific Information on Coffee (ISIC) revelou que as buscas online globais por “benefícios de beber café para a saúde” aumentaram 650% nos últimos anos.
Este interesse crescente pelos benefícios à saúde tem incentivado produtores e marcas de café a se adaptarem e oferecerem produtos que atendam a essa demanda.
Segundo Henrique, “os produtores de café e as empresas precisam estar atentos às novas tendências e demandas para permanecerem competitivos, sempre comprometidos com o futuro do planeta e a saúde dos consumidores.”
Sobre a Expocacer
Fundada em 1993 e localizada em Patrocínio, Minas Gerais, a Cooperativa dos Cafeicultores do Cerrado (Expocacer) é uma referência em qualidade de café no Brasil e no exterior.
A cooperativa promove iniciativas socioambientais e movimenta a economia da região por meio de seus dois armazéns, com capacidade para mais de 1 milhão de sacas.
Atualmente, atende cerca de 740 produtores e exporta café para mais de 35 países, nos cinco continentes, consolidando-se como um player importante no mercado global de café.
Em um cenário de crescente demanda por qualidade e responsabilidade socioambiental, a Expocacer continua a desempenhar um papel crucial, não apenas na produção de café de alta qualidade, mas também na promoção de práticas sustentáveis que garantem um futuro promissor para o setor.
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