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Café Cordilheiras do Caparaó
Olá,
É sempre muito bom ter a sua visita aqui, no Café que Marca.
Escutamos essa trajetória de sucesso e empreendedorismo em uma entrevista que o Seu Deneval e a Dona Rosa deram para o perfil do Instagram Aceita Café?.
Hoje, vamos contar a história da marca de Café Cordilheiras do Caparaó.
Aliás, sugerimos seguir o perfil, que sempre traz informações interessantes sobre o mundo do café.
Ao final do texto, vamos disponibilizar o link da entrevista.
Vale a pena assistir.
O casal é extremamente simpático e demonstra um grande conhecimento sobre a produção de cafés especiais.
Origens da Dona Rosa e do Seu Deneval
Dona Rosa nasceu e foi criada no sítio, sempre ali, na região da Serra do Caparaó.
Ela brinca que é produtora de café desde que nasceu. Seus pais sempre trabalharam com plantação de pés de cafés.
Desde cedo aprendeu a lidar com o produto.
Quando moça, casou-se com o Seu Deneval.
Foi o Seu Deneval quem contou boa parte da história da marca de Café Cordilheiras do Caparaó.
Assim como Dona Rosa, ele também nasceu na lida do café.
Sítio Cordilheira do Caparaó
Seu Bisavô e seu pai também eram produtores de café e eram os proprietários do Sítio Cordilheiras do Caparaó, onde atualmente mora com a família e produz os cafés especiais.
Esse nome foi dado às terras depois da revolução que fizeram na forma como plantavam café.
E é uma homenagem à região da Serra do Caparaó, conhecida mundialmente pela produção de cafés de alta qualidade.
E essa revolução foi realizada no ano de 2010.
Um ponto muito interessante na história da família e que o seu Deneval destacou, foi que toda a geração esteve presente nessa mesma terra.
Mas quando o seu bisavô chegou e iniciou as atividades, ele destacou que os donos das terras não eram conhecidos como produtores de café.
Eram conhecidos como sobreviventes.
Durante muito tempo, tiveram uma vida financeira difícil, pois tinham que produzir tudo o que necessitavam para se alimentar.
Seu Deneval não se lembrava quando o pé de café chegou ao sítio.
E no começo, durante um bom tempo, o café não era a atividade principal.
O café disputava espaço com as outras culturas e era produzido para consumo próprio.
Serra do Caparaó
Segundo o relato do Seu Deneval, em determinado momento, o café começou a ser a atividade principal da região.
E foi a partir daí, que passaram a ser conhecidos como produtores de café.
A Serra do Caparaó fica localizada na região divisa sudoeste do Estado do Espírito Santo com Minas Gerais.
E depois que começou a produção de café, é que a região começou a evoluir.
Assim como em diversas áreas do Brasil, o café foi o grande impulsionador da economia local.
Um olhar interessante que o Seu Deneval trouxe para a história do café na Serra do Caparaó, foi que, apesar das condições de relevo, solo e clima serem todas favoráveis à produção do café, no começo, esses mesmos fatores foram barreiras para a grande maioria dos produtores da região.
Isso aconteceu porque não tinham conhecimentos técnicos para saberem aproveitar ao máximo esses pontos fortes da região.
Não sabiam qual era o melhor cultivar, as melhores técnicas.
Então, sofriam muito no começo para alcançar uma produção de café.
Ele cita inclusive que no começo a região não produzia café de qualidade.
Mas, depois que resolveram mudar a forma como produziam café, deixar de vender o grão de forma commoditizada, passaram a estudar sobre as melhores práticas e como o clima, relevo e solo poderiam potencializar a produção.
E essa parte da história que vamos começar, mostra uma verdadeira virada de jogo da família do Seu Deneval e de sua família.
Vamos conhecer?
A revolução na produção de café
O Sr. Deneval conta que as coisas sempre foram muito difíceis financeiramente.
E a produção de cafés no sítio não dava dinheiro suficiente para manter um nível de vida melhor.
Mesmo tendo uma boa produção de grãos.
O grande problema, é que eles produziam os cafés e vendiam ele verde, de forma ‘commoditizada’.
Não agregavam valor e por isso não conseguiam preços melhores.
O desconforto financeiro levou a família a buscar novas soluções.
Em busca de alternativas que pudessem melhorar o futuro da família, conheceram a oportunidade de mudar a produção.
Seu Deneval sempre gostou de coisa boa e não gostava de como estavam produzindo o café.
Mas ainda eram guiados pela tradição da produção e manejo do café, que haviam aprendido com seus antepassados.
Eles começaram a perceber que tinham um bom produto, muitas pessoas elogiavam o sabor do café.
No começo, Seu Deneval não sentia essa diferença.
Não sabiam que tinham um café de qualidade.
O primeiro concurso e o despertar para a qualidade
Seu Deneval contou que já tinha conseguido fazer um café melhor, mas ainda não estava claro para a família como conseguir fazer café de qualidade sempre.
Isso foi antes de 2010, o ano da virada da família.
A convite de um amigo, que sempre elogiava o café da família, ele decidiu participar de um concurso de café.
Esse amigo de Seu Deneval era degustador de café e sempre falava que o café dele era diferenciado.
Ele sugeriu ao Seu Deneval que preparasse um lote para participar do concurso.
Pensamos que se participássemos do concurso e o café realmente ganhasse nota boa, é porque realmente era diferenciado. E poderíamos continuar na atividade cafeeira sem ter que abandonar a produção de café.
Seu Deneval
A participação no concurso confirmou o que o amigo sempre dizia e que a família já desconfiava.
Ficaram bem colocados no concurso e a premiação foi importante para entenderem que havia algo muito maior do que produzir café por produzir.
Confirmaram que eles tinham um produto diferenciado e que valeria a pena produzir e apostar em cafés especiais.
Mas para isso, também entenderam que para produzir cafés especiais não podia ser de forma amadora.
Não dava para continuarem produzindo café nas mesmas condições que estavam fazendo, não daria certo.
E a chave foi o investimento em conhecimento.
2010: o ano da virada
Para conseguirem mudar a maneira como produziam café, começaram a estudar.
Passaram a entender o que é um café especial.
Foram muitas participações em palestram, compravam revistas e buscavam sempre novos conhecimentos.
Seu Deneval até brinca que naquela época eles não tinham toda a facilidade que a internet propicia hoje em dia.
O mais importante: começaram a mudar o jeito de fazer café.
Ele e Dona Rosa são apaixonados pelo que fazem e estão passando essa paixão para os filhos.
Investimentos em infraestrutura
Obviamente, não bastava investir somente em estudos.
A mudança obrigatoriamente também passava em melhoras toda a infraestrutura do sítio, como investimentos em terreiros, maquinários, entre outras ferramentas que pudessem suportar a nova frente que a família estava buscando.
E quanto mais avançavam na qualidade do café Cordilheiras do Caparaó, mais se apaixonaram pelos cafés de qualidade.
Secagem do grão
Uma área que recebeu especial atenção foi o processo de secagem do grão.
Cafés especiais não podem ser secados sem o uso de técnicas corretas.
A seca tem que ser cuidadosa e lenta.
Segundo Seu Deneval os cafés especiais devem ser secos em torno de 25 a 30 dias.
Isso ocorre porque são secados com a polpa, o que os deixa naturalmente mais frutado.
Os cafés naturais, por exemplo, devem passar pelo processo de secagem em terreiros suspensos.
Já para os cafés descascados, a seca pode ser realizada de forma um pouco mais rápida, ficando em torno de 8 a 15 dias.
Isso é importante para conservar todas as características do café, como a doçura.
Já no processo de fermentação, o café tem que ficar descansando, mas sem tirar a casca.
E essa é uma técnica que a família tem evoluído ao longo do tempo e dominando o processo.
No caso do Café Cordilheiras do Caparaó, o processo de fermentação é feito por experimentação até chegar no ponto da notas sensoriais desejadas.
A fermentação permite tirar notas sensoriais de frutas diferentes nos lotes de cafés.
Mas a família não parou por aí.
Passou a dominar mais uma etapa da produção cafeeira.
Torrefação própria
Quanto mais avançavam nos estudos, mais passaram a entender e a dominar as etapas da produção do café especial.
Foi aí que surgiu a ideia de também passarem a torrar a própria produção, tendo ainda mais controle sobre o produto final.
Iniciaram de forma artesanal e experimental.
Para cuidar dessa etapa de extrema importância do beneficiamento do café, escalaram o filho mais velho, Rosival, para a missão, que se tornou mestre de torra.
Foram muitas especializações, diversos cursos de mestre de torra, de barista e de degustação de café.
E, hoje, possuem uma torrefação de alto nível dentro do sítio, que também conta com a participação de outro mestre de torra da família: o filho mais novo, Denival Júnior.
No controle de qualidade pós-torra, quem comanda é a Dona Rosa, que não deixa passar nada.
Linha de Cafés Cordilheira do Caparaó
Cafés torrados moídos e em grãos:
Café Reserva Doce 250g Grãos
Café doce
Sabor e aromas de baunilha, melaço, frutas amarelas, damasco e floral
Café Morango 250g Moído
Sabor bem equilibrado
Acidez média
Aromas de frutas vermelhas e iogurte de Morango
Café Chocolate 250g Grãos
Nuances de chocolate, cacau e caramelo
Bom corpo
Acidez equilibrada
Café Da Rosa 250g Grãos
Tricampeão do concurso municipal de Iúna-ES
Coffee Of The Year – Edição Especial por Dona Rosa e pelas Mulheres
Aroma e sabor de especiarias, canela, mel, goiaba, flor de rosas e frutado
Café Moka Plus 250 Grão
Mokinha do Rosa Plus
Notas de Jabuticaba, goiaba, melaço, noz-moscada e Alecrim
Corpo aveludado
Doçura Alta
cidez Cítrica de Limão.
Café Flor Do Parque 250g Grão
Aroma floral, papa de milho, melaço
Sabor de pêssego, mel, pitanga, corpo aveludado, acidez crítica e finalização persistente.
Sensorial Floral, Papa de milho, melaço, Pêssego, mel, pitanga
Corpo aveludado
Acidez crítica e finalização persistente
Onde comprar os Cafés Cordilheira do Caparaó
Fala aí, não deu vontade de experimentar os cafés da marca Café Cordilheira do Caparaó?
Então fique ligado que você pode comprar os produtos diretamente da família.
Quem cuida dessa parte é a Dona Rosa.
Você terá um atendimento ao cliente de excelente nível.
Contatos Café Cordilheira do Caparaó
Fazenda Alegria – Córrego Pouso Alto
Pequiá – Iúna – ES
(28) 99924-5525
(28) 99976-5369
(28) 99956-5287
contato@cafecordilheirasdocaparao.com.br
Coordenadas Geográficas:
-20.323559, -41.762855
Perfil Aceita um Café?
Como prometido, abaixo está o link para a entrevista do Seu Deneval e da Dona Rosa que inspirou o texto de hoje aqui no Café que Marca.
Veja mais no site café que marca
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Nossa, que lindo! Parabéns, a matéria ficou incrível! Emocionante
Ah, obrigado pela visita e pelo comentário. A história dessa família é maravilhosa. Merecem todo o sucesso do mundo!!
História maravilhosa. Matéria completa, vamos provar.
Com certeza, essa história é inspiradora! O café está na lista para experimentarmos!! Obrigado pela visita e comentário!
Bela matéria! Deu vontade de experimentar os cafés e de visitar a Cordilheira do Caparaó.
O café e a região estão em nossas listas de desejos também! Obrigado pela visita e pelo comentário!